
Recentemente, a mídia tem falado muito a respeito da contaminação da água nos oceanos. O plástico e muitos outros fatores têm contribuído para prejudicar a qualidade da água, tanto dos rios quanto dos mares, causando vários problemas aos ecossistemas aquáticos e à vida humana.
Além disso, os lençóis freáticos em muitas localidades já estão contaminados ou correndo risco de entrarem nessa condição.
No artigo de hoje, mostraremos um pouco dos efeitos tóxicos das principais fontes contaminantes do meio aquático. Acompanhe!
O que precisamos saber sobre a contaminação da água?
Em resumo, a contaminação da água é a introdução de substâncias que alteram negativamente as características do ambiente aquático, prejudicando seu uso. Junto com o assoreamento e a eutrofização, a contaminação compõe as três principais formas de poluição da água.
A contaminação tem relação com a capacidade de decomposição natural da natureza. Porque o sistema de esgotamento sanitário é projetado levando-se em conta a capacidade do corpo d’água ou do solo de decompor resíduo. Este, por sua vez, pode ser um subproduto da atividade industrial ou provir do esgoto doméstico.
Portanto, a contaminação da água ocorre quando a entrada de efluentes no corpo d’água excede sua capacidade de depuração natural. Isso ocasiona diversos tipos de problemas ao ambiente e à vida que depende dessa água para sobreviver.
Que tipos de problema a poluição hídrica gera?
Para entendermos a extensão do problema da contaminação da água, é importante saber que há dois tipos de água: superficiais e subterrâneas. As águas superficiais são os rios, cursos d’água, oceanos, mares, lagoas e lagos.
Em contraste, as águas subterrâneas são mais conhecidas como lençóis freáticos. Essa divisão, no entanto, é ilustrativa, pois na verdade os corpos d’água são parte de sistemas hidrológicos, que são as bacias hidrográficas.
Dessa maneira, os rios são alimentados pelos lençóis freáticos, que são alimentados pela chuva. Por sua vez, os rios alimentam os mares e oceanos, cuja água evapora e se torna chuva novamente, formando o chamado ciclo da água.
Em outras palavras, a poluição da água pode ter muitas fontes. Dessa maneira, o que é considerado contaminação varia de acordo com o ponto de vista.
Por essa razão, há várias normativas para tratar da qualidade da água, que adotam critérios diferentes. A Agência Nacional das Águas, ANA, utiliza um parâmetro chamado Índice de Qualidade da Água, o IQA. Para o cálculo do índice, são considerados dados sobre:
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Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO5,20
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Potencial hidrogeniônico – pH
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Coliformes termotolerantes
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Temperatura da água
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Oxigênio dissolvido
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Nitrogênio total
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Resíduo total
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Fósforo total
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Turbidez
Da perspectiva do Ministério da Saúde, a contaminação ocorre principalmente quando efluentes e resíduos sólidos não tratados acabam nos corpos d’água. Ou seja, contaminação gera problemas não apenas ambientais como também de saúde.
O que fazer para evitar a contaminação da água?
A principal medida pública para se evitar a poluição dos recursos hídricos é o saneamento básico. Esse, por sua vez, é um termo guarda-chuva que se refere a várias ações que têm a finalidade de melhorar a saúde coletiva e a qualidade ambiental.
Diante disso, as principais ações para evitar a degradação dos corpos d’água são:
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Destinação correta do lixo: comece separando o lixo seco do úmido em casa;
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Aterros sanitários com solo impermeabilizado para evitar a contaminação dos lençóis freáticos;
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Educação ambiental e uso consciente da água;
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Tratamento dos efluentes industriais antes de lançá-los de volta à rede pública.
E aí? Interessado em no problema e nas oportunidades que a contaminação da água gera? Então conheça a graduação em Biologia e faça parte da transformação!