O ensino a distância foi regulamentado no Brasil há mais de 20 anos. E se final do século passado as pessoas ainda enxergavam com desconfiança essa modalidade de educação, o cenário hoje é outro. Segundo o Censo EAD 2018/2019, 20% das matrículas de graduação no país já são para a modalidade a distância.
O mesmo estudo aponta que entre todas as modalidades de cursos – que envolve não somente cursos de graduação, mas cursos técnicos, corporativos, entre outros – o número de alunos é de 9.374.647. Se ficarmos apenas com os cursos regulamentados pelo MEC, o número de matrículas é de 2,5 milhões.
Devemos destacar que esses dados são de 2019, ou seja, de antes da atual pandemia de Covid-19 que chegou ao Brasil no primeiro trimestre de 2020. Desde então, o que temos assistido é um verdadeiro “boom” na procura por cursos EAD.
Afinal de contas, não se sabe ao certo quando as aulas presenciais poderão ser retomadas, o que levou as instituições de ensino – pelo menos aquelas que não contavam com a modalidade de ensino a distância – a se adaptarem rapidamente para oferecer aulas em EAD.
Neste artigo, vamos nos aprofundar nessa discussão sobre o futuro educação e o EAD. Não deixe de conferir!
Confira alguns resultados do senso EAD 2019
Como falamos no tópico anterior, estamos vivenciando, há algum tempo, uma adesão massiva ao ensino a distância. Prova disso é que, em 2019, pela primeira vez na história, o número de novas vagas no ensino superior pela modalidade EAD foi superior ao de novas vagas pelo ensino presencial.
Segundo o Censo EAD 2019, foram 7,1 milhões de vagas a distância ante 6,3 milhões de novas vagas presenciais. Em comparação ao ano de 2018, tivemos um crescimento de 54% no número de novas vagas de ensino a distância.
No entanto, se tratando de número de alunos, a rede presencial recebeu maior número de matrículas. Em 2019, foram 2,07 milhões de novos ingressos presenciais e 1,3 milhões a distância.
Perspectivas para os próximos períodos
Não é nenhum exagero dizer que a atual pandemia de coronavírus, Covid-19, vem acelerando o processo de transição para o meio digital em vários setores da economia.
Com o mercado de educação não poderia ser diferente. Dado a impossibilidade de atividades presenciais com grande número de pessoas, a única saída possível para as instituições de ensino continuarem a prestar seus serviços é pela modalidade EAD.
Por um lado muitas escolas e faculdades estão em sérias dificuldades para se adaptar uma nova realidade. Porém, por outro, podemos esperar soluções inovadoras em termos de métodos de ensino, didática, ferramentas de comunicação, etc.
Tenha em vista que o mundo está com os olhos voltados para as plataformas de ensino a distância. Isso pode significar investimentos e concentração de esforços técnicos nunca antes vistos para otimizar esse serviço.
O crescente número de alunos e instituições de ensino aderindo ao EAD também é um fator relevante. Tanto para a evolução das plataformas como para metodologias de aprendizagem.
Afinal, a experiências vivenciadas em diferentes culturas se somam para consolidar boas práticas.
Quais os desafios do ensino a distância?
Frente ao panorama apresentado, é de se esperar que a curto e médio prazo tenhamos uma verdadeira revolução na forma como se faz ensino a distância em todo o mundo. No entanto, alguns desafios, pelo menos momentaneamente, são incontornáveis.
Nesse sentido, o exemplo mais notável é dos cursos de ensino superior que demandam aulas práticas. Durante a quarentena, instituições de ensino estão impossibilitadas de oferecer essas aulas a seus alunos e, até o momento, não existe uma solução consistente para tratar desse tipo de demanda.
Com o artigo de hoje, esperamos ter apresentado um bom panorama sobre o futuro da educação a distância. Como você pôde concluir, em função do momento histórico que vivenciamos e de toda a evolução percebida nos últimos anos em termos de adesão, oferta de vagas e otimização das plataformas, o EAD, definitivamente, veio para ficar.
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