As compras pela internet há tempos se tornaram não somente uma realidade, mas também uma preocupação constante para as mídias sociais. No caso do Instagram, este cenário é mais contundente, pois com 1 bilhão de usuários ativos por mês (dados de julho/2018), podemos enxergar possibilidades únicas e que não podem ser desperdiçadas.
No entanto, poucos sabem trabalhar proativamente com esta ferramenta, e o motivo quase sempre está atrelado a uma percepção equivocada (ou inexistente) do modo como o próprio Instagram influencia o consumismo moderno.
Mas como este processo se consolidou? Vamos entender por partes.
O Instagram como influenciador de consumo
Esta mídia social foi criada em 2010, com o foco inicial na divulgação de fotos. Hoje, quase 10 anos depois, o escopo de funcionamento se estende também a pequenos vídeos. Em 2012, o Instagram foi vendido para o Facebook, acelerando ainda mais o processo de comercialização da plataforma.
Em 2016, surgiu a primeira grande mudança: a alteração do algoritmo. Se antes o aspecto cronológico da postagem era o mais relevante, depois dessa “reforma”, é o engajamento (curtidas/interação) que tem mais peso. E isto mudou tudo.
Com a mudança no algoritmo, o Instagram ajudou a criar um caráter mais imediatista na esfera do consumo, ambiente muito propício para os negócios. Não é a toa que mercado da moda foi o primeiro se destacar dentro desta rede social.
Além disso, este contexto possibilitou o fortalecimento dos influencers. As conhecidas personalidades da mídia ou até mesmos pessoas comuns catapultadas a referências dentro do Instagram. Geralmente, são utilizados como vetores orgânicos por empresas para divulgação dos seus produtos/serviços/ideias.
Compras pela Internet e Instagram: como exatamente funciona?
Basicamente, o Instagram trabalha com 3 formas de divulgação: imagem, vídeos na timeline e os stories. Para trabalharmos uma estratégia de e-commerce envolvendo a ferramenta, temos que pensar o conteúdo levando em conta tanto estas três variáveis. Assim como escolher a que se encaixa mais com o modelo de negócio apresentado.
Outro ponto interessante é que esta rede social já nasceu focada no mobile, em detrimento do desktop. Por isso, o e-commerce da empresa como um todo (sobretudo site) deve estar alinhado para a navegação mobile. Atendendo aspectos ligados a responsividade (ajuste automático ao formato da tela), divulgação de conteúdo pertinente, entre outras propostas.
E o mais importante: o e-commerce deve aproveitar não apenas o famoso “link na bio”, mas também todas as oportunidades de uso de links (a outra é no stories). Recentemente, foi liberada uma função muito interessante que é o “tagueamento” de produtos nos stories. É uma oportunidade fantástica para mostrar ao seu cliente uma página de conversão de vendas, por exemplo.
Vantagens do e-commerce para Instagram
Por fim, o Instagram fornece diariamente ideias e desafios constantes para as empresas que possuem o objetivo de vender mais e constantemente, no mundo online e movimentar as compras pela internet.
Para isso, listamos algumas vantagens/pontos fortes presentes na ferramenta , e que certamente vão ajudar neste propósito. São eles:
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Stories (Objetividade e foco na mensagem)
Ao contrário de outras redes que utilizam o formato de vídeo longo (Youtube e Facebook), o Stories possuem apenas 15 segundos para vídeos e 5 segundos para fotos. Esta característica força o anunciante a ser mais objetivo e conciso, beneficiando o processo de compra/venda.
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Shopping Instagram
É uma função que aprofunda o posicionamento do Instagram como um marketplace diferenciado. Esta ferramenta permite o anúncio do produto na própria publicação. Sendo assim, possível destacar detalhes como preço, tamanho ou até mesmo forma de pagamento.
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Hashtags (capacidade exponencial de divulgação)
Apesar das hashtags estarem presentes em outras redes sociais, no Instagram a potencialidade dela é infinitamente superior. Só para se ter uma ideia, o engajamento com o post aumenta em até 13% com uso delas, além da possibilidade de segui-las. Podemos criar # personalizada ,e com isso contabilizar resultados positivos diversos, até mesmo nas vendas.
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Organicidade (ainda) presente
Sim, ela ainda está presente. Só que tendências indicam que estão com os dias contados. Mas enquanto o Mark Zuckenberg (dono do Instagram) não toma uma decisão sobre o assunto, é interessante aproveitar o tráfego orgânico. Neste modelo não é necessário pagar para aumentar o engajamento da ferramenta.
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Conexão (realmente) direta com o consumidor
O Instagram é a mídia social que mais agrega fatores pertinentes a um único propósito: falar diretamente com o seu público. Seja pelo Stories, link na bio ou outra estratégia, você consegue construir um diálogo efetivo e muito próximo com os seus seguidores/clientes.
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