Nós da Unigran EAD, sabemos o quanto o brasileiro é guerreiro, criativo e empreendedor. Por isso, selecionamos alguns profissionais empreendedores com histórias inspiradoras.
Desejamos que você esteja sempre motivado a alcançar os seus objetivos e não desistir dos seus sonhos, por maiores que eles sejam. Sendo assim, confira abaixo cinco incríveis profissionais empreendedores brasileiros para te inspirar:
Profissionais empreendedores
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Abilio Diniz
Abilio dos Santos Diniz nasceu em São Paulo, em 28 de dezembro de 1936. Filho de imigrantes portugueses começou sua caminhada abrindo uma doçaria. Esta que mais tarde tornou-se o maior grupo varejista do País, o Pão de Açúcar.
O pai Valentim iniciou-lhe, desde cedo, no mundo do trabalho e dos negócios. Após o término do segundo grau, formou-se em administração. E teve seu interesse despertado pela pesquisa acadêmica na área de Economia.
Como se tornou empreendedor?
Finalizado o curso de administração, seu pai lhe propôs a abertura de um supermercado. Logo, Abilio assumiu um cargo executivo na empresa e encabeçou o projeto de implantação do primeiro supermercado Pão de Açúcar, inaugurado em abril de 1959.
Começava aí o longo período de vitórias e prosperidade na carreira do empresário. Os supermercados atraíam a classe média e eram sucesso no Brasil. Em 1963, foi aberta a segunda loja e 1965, adquiriu a rede Sirva-se, pioneira do negócio.
E, surpreendentemente, três anos depois, o Pão de Açúcar já contava com 40 supermercados e 1.642 funcionários. Firmando Abilio como um destacado executivo da empresa, jovem e empreendedor.
Apesar disso, o mesmo sofreu muitas dificuldades junto à economia brasileira. Diniz foi sequestrado, esteve à beira da falência, teve de fechar lojas e até demitir mais de 20 mil funcionários.
No enfrentamento desses problemas, Abilio foi bem-sucedido e concluiu que a virtude poderia estar mais na humildade e na tolerância que na combatividade ou na agressividade, por exemplo.
Apesar de tudo, sua capacidade para enxergar novas oportunidades o fizeram expandir seus negócios como nenhum outro. E, além disso, entrar para nossa lista de profissionais empreendedores.
O que aconteceu depois?
Com determinação e disciplina, Abilio lançou o Pão de Açúcar em mais um longo ciclo de expansão e lucros. Fazendo assim a sociedade entre o Pão de Açúcar e o grupo francês Casino. Em 2009, comprou a rede Ponto Frio, e em 2010, associou-se a Casas Bahia.
Pouco tempo depois, Abilio assumiu a presidência do Conselho de Administração da BRF. Em dezembro de 2014, a Península, empresa de investimentos de sua família, adquiriu participação acionária no capital do Carrefour Brasil, do qual o empresário agora ocupa uma das cadeiras do Conselho.
Já em março de 2015, a Península adquiriu ações do Carrefour S.A. Um ano depois, tornou-se a terceira maior acionista da companhia. Em maio de 2016, Abilio Diniz foi nomeado membro do Conselho de Administração do Grupo Carrefour.
Hoje, a Companhia Brasileira de Distribuição, anteriormente conhecido como Grupo Pão de Açúcar abrange as subsidiárias Casas Bahia, Ponto Frio, Pão de Açúcar, Extra e Assaí. Além de oito marcas exclusivas de seus estabelecimentos. Todas essas conquistas colocam Abilio Diniz na lista de profissionais empreendedores brasileiros.
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Sônia Hess de Souza
Sônia Hess de Souza é uma empresária brasileira, presidente da camisaria catarinense Dudalina. Em 2013, foi eleita pela revista americana Forbes como a terceira mulher de negócios mais poderosa do Brasil.
Os pais – Seu Duda e Dona Adelina – decidiram que teriam muitos filhos. Vieram dezesseis (cinco meninas e onze meninos). Para sustentar tanta gente o casal mantinha uma venda de secos e molhados, no andar de baixo da casa em que moravam.
Numa das idas a São Paulo para reabastecer o estoque, Seu Duda comprou muito mais que deveria de um tecido. Prejuízo certo.
O espírito empreendedor da matriarca, fez com que ela descosturasse uma camisa que tinha na venda. E logo entendesse como a peça era feita e contratasse duas costureiras. Naquela tarde, fizeram três peças.
Colocadas nas prateleiras da loja, tiveram saída rápida. No meio dessa situação, Dona Lina viu uma oportunidade e assim nasceu a Dudalina, em 1957.
Como se tornou empreendedora?
Da cidade catarinense de Luís Alves, a família migrou para Blumenau e uma nova loja foi aberta. Já com 26 anos, Dudalina tinha tomado novos rumos e fornecia camisas para grandes clientes, como a Sears, as lojas Pernambucanas e a C&A.
A empresa iniciava um novo desafio: conquistar o mercado de São Paulo. Foi a chance de Sônia, que sempre se destacou por seu talento com vendas, começar sua trajetória profissional. Voltou para a Dudalina e estruturou a nova área comercial. Trabalhou com tudo: marketing, desenvolvimento de produto, matéria-prima, vendas e o que mais aparecesse.
A experiência de Sônia e a vontade de ir além foram reconhecidas pelo irmão Armando. Em 2003, quando este deixa a presidência da empresa, indica a irmã para que assuma o seu lugar.
Assim, a empresa que tinha como foco absoluto o mercado de roupas masculinas resolveu dar mais um passo adiante e conquistar o público feminino.
O que aconteceu depois?
Em suas mãos, a empresa cresceu e tornou-se referência em qualidade no Brasil e em outros países. Pouco mais de dois anos depois de ocupar o cargo de presidente da Dudalina, a empreendedora conseguiu o feito de aumentar em 50% o faturamento do negócio com a inserção da coleção feminina.
Dessa forma, Sônia tornou-se presidente da maior camisaria da América Latina e uma executiva reconhecida no Brasil e no mundo entre grandes profissionais empreendedores.
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Alexandre Costa
Alexandre Tadeu da Costa é o fundador da empresa Cacau Show. E está entre os maiores profissionais empreendedores do Brasil. Começou vendendo ovos de chocolate de porta em porta, ainda aos 14 anos, em busca de conseguir algum dinheiro que o fizesse erguer o negócio próprio.
Como se tornou empreendedor?
No entanto, a empresa só surgiu quando Alexandre, aos 17 anos, conseguiu uma encomenda de dois mil ovos de 50 gramas para a Páscoa. Quando o jovem empreendedor chegou com o pedido na fábrica, foi informado que não produziam ovos com esse peso. Para honrar o compromisso assumido, Alexandre resolveu produzi-los por conta própria.
Comprou a matéria-prima com dinheiro emprestado do tio e contratou uma senhora para ajudá-lo com o desafio. Após três dias com jornadas de trabalho de 18 horas, o pedido foi entregue conforme prometido. E foi assim, com 17 anos de idade, que Alexandre fundou a Cacau Show no bairro da Casa Verde, em São Paulo.
A primeira loja de varejo da Cacau Show nasceu no final de 2001, e o negócio cresceu rapidamente. No ano seguinte, eram 18 pontos de venda, pouco tempo depois, já eram 46 e, na sequência, 130.
Mais um ano e totalizavam 230 lojas. O que já fazia da Cacau Show a maior rede de chocolates finos do Brasil em número de lojas.
O que aconteceu depois?
Em 2005, Alexandre foi condecorado com o prêmio de Melhor Franquia do Ano. Três anos depois, a Cacau Show ultrapassou a norte-americana Rocky Mountain e se tornou então a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo.
O império estava formado, mas os planos de Costa continuavam: sua meta era chegar ao final de 2010 com mil lojas no Brasil. E conseguiu.
Foi eleito o Empreendedor do Ano 2011 pela Ernst & Young Terco. Em outubro de 2013, a empresa foi a vencedora na categoria Varejista do Ano de Mercados Emergentes no World Retail Awards (WRA), uma das mais importantes premiações do universo varejista, no Salle Wagram, em Paris.
Hoje, com 30 anos de história, a Cacau Show está presente em todos os estados brasileiros. E possui um faturamento que alcança o valor de mais de 100 milhões de reais por ano.
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Silvio Santos
Silvio Santos, nome artístico de Senor Abravanel, é um apresentador de televisão e empresário brasileiro de comunicação.
Como se tornou empreendedor?
Nascido no bairro da Lapa, cidade do Rio de Janeiro, Silvio começou a trabalhar como camelô aos 14 anos, quando aprendeu a negociar e a expor a sua voz, considerada poderosa.
Seu tino comercial era admirado e conhecido por todos. Para trabalhar em Niterói, Silvio pegava todos os dias a barca que cruza a Baía de Guanabara. E foi em uma dessas viagens que ele teve a ideia de montar um serviço de alto-falantes no transporte, que até então era silencioso.
Nos intervalos entre uma música e outra, ele fazia propagandas de alguns produtos. A iniciativa fez tanto sucesso que algumas barcas passaram a contar com um bar e um bingo. Ao comprar uma bebida, o consumidor ganhava uma cartela de bingo para concorrer a prêmios, como jarras e quadros.
Aos 20 anos, decidiu tentar a vida em São Paulo, onde apresentava espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Nesta época, conseguiu uma vaga como locutor de rádio da Rádio Nacional de São Paulo.
Para incrementar a renda, criou uma revista chamada “Brincadeiras para você. Esta trazia palavras cruzadas, passatempos e charadas, e era vendida por ele nos comércios da cidade.
O que aconteceu depois?
Logo, o talento para os negócios abriu as portas para o empreendimento que transformaria Silvio em bilionário. Em 1958, o radialista Manoel da Nóbrega estava com dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos a prazo. O Baú da Felicidade era um sistema de carnês em que o cliente pagava as prestações de uma caixa de brinquedos ao longo do ano e a recebia na época do Natal.
Nóbrega havia vendido muitos carnês, mas estava com dificuldade para entregar as mercadorias. Então pediu a ajuda de Silvio para resolver a situação antes de fechar a empresa. Acontece que Silvio Santos viu no Baú da Felicidade uma grande oportunidade e assumiu o controle total da empresa.
Ele manteve o sistema de crediário e expandiu o negócio, criando lojas em que as pessoas poderiam trocar os carnês tanto por brinquedos quanto eletrodomésticos. Além disso, na década de 60, Silvio Santos estreou seu primeiro programa pela TV Paulista, chamado “Vamos Brincar de Forca”. Este mais tarde se tornaria o “Programa Silvio Santos” – onde passou a fazer propaganda do Baú da Felicidade. Teve sucesso nesse ramo.
Acabou por ser contratado pela Rede Globo de Televisão, e passou pela Rede Tupi e Rede Record. Nesta última, conseguiu 50% das ações.
SBT
No entanto, o grande empreendimento de Silvio Santos seria o SBT – Sistema Brasileiro de Televisão. Onde apresentaria o seu tradicional programa “Silvio Santos” e venderia outros produtos, como o Baú da Felicidade. Este que com o tempo passou a distribuir uma enorme gama de produtos, incluindo carros e casas.
Para suprir as demandas do empreendimento, Silvio fundou e comprou mais de dez empreendimentos. As empresas passaram a ser administradas pela holding Silvio Santos S/A.
O coração do Grupo Silvio Santos, porém, era sua divisão financeira. No fim dos anos 1960, o empresário se deu conta de que era preciso aplicar o dinheiro das prestações do carnê do Baú para que esse capital não desvalorizasse até o fim do ano. E foi assim que em 1969 ele fundou a Baú Financeira que, 21 anos depois, se transformaria no Banco PanAmericano.
Em 1975, a divisão financeira do Grupo Silvio Santos ganharia ainda o reforço da Liderança Capitalização, que em 1991 passou a comercializar a TeleSena.
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Silvio se dedicou especialmente à consolidação e expansão do SBT, mas nos anos 2000 voltou a se aventurar em novas áreas. Em 2006 fundou a Jequiti Cosméticos e, em 2007, inaugurou o hotel Sofitel Jequitimar Guarujá.
E hoje?
Depois de cinco décadas de prosperidade, no fim de 2010, foi descoberto um rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano (hoje, Banco Pan). Uma crise que levou o empresário a cogitar vender todo o seu império.
Porém, resolveu empenhar várias de suas empresas para quitar a dívida e apostou suas fichas na Jequiti. Empresa que vem crescendo cerca de 20% ao ano. Então, passada a crise, o Grupo Silvio Santos segue firme graças ao talento para os negócios de seu proprietário, tendo faturado US$ 5,9 bilhões em 2013, com um lucro de US$ 800 mil.
Com mais de 60 anos de carreira, hoje Silvio é proprietário do Grupo Silvio Santos. Que inclui empresas como a Liderança Capitalização (administradora da loteria Tele Sena), a Jequiti Cosméticos e o Sistema Brasileiro de Televisão, o que faz com que Silvio Santos possua um patrimônio avaliado em um bilhão de dólares e esteja entre esses profissionais empreendedores.
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Jorge Paulo Lemann
Jorge Paulo Lemann é um economista e empresário brasileiro, considerado uma das pessoas mais ricas do mundo. É conhecido pelas gigantes aquisições realizadas nos últimos anos e pelo apurado senso de oportunidade. Estas que deram a ele e a seus sócios o controle de grandes companhias como a Kraft Heinz, o Burger King e a maior cervejaria do mundo: a AB InBev.
Como se tornou empreendedor?
Participando de suas principais conquistas, sempre estiveram presentes os sócios Marcel Telles e Beto Sicupira. À frente do Banco Garantia, os três foram responsáveis por algumas das mais bem-sucedidas investidas no mercado brasileiro.
Em 1982, compraram as Lojas Americanas. Sete anos depois, criaram a São Carlos Empreendimentos, empresa de investimentos e administração de imóveis comerciais. Isto a partir da cisão dos ativos imobiliários das Lojas Americanas.
Ainda em 1989, foi a vez da Brahma, negócio que, anos mais tarde, deu origem à Ambev. Após a fusão com a Antarctica, em 1999.
Com a venda do Banco Garantia, em 1998, Jorge e os sócios passaram a investir em participações em companhias por meio da GP Investimentos, primeira empresa de private equity do Brasil.
O que aconteceu depois?
O próximo passo, ao lado dos sócios, foi a fundação da 3G Capital, em 2004, com sede em Nova York e Rio de Janeiro. Em 2010, a 3G adquiriu a rede de fast food Burger King.
Quatro anos depois, anunciou o nascimento da Restaurant Brands International (RBI), responsável pela operação das marcas Burger King e Tim Hortons. Em fevereiro de 2017, a RBI anunciou a aquisição da Popeyes, rede de fast food norte-americana.
Em parceria com a Berkshire Hathaway, a 3G adquiriu, em fevereiro de 2013, a fabricante norte-americana de ketchup H. J. Heinz Company. A compra foi realizada por US$ 23,2 bilhões. Em 2015, aconteceu a fusão com a Kraft Foods. Criando a Kraft Heinz, a quinta maior empresa de alimentos e bebidas do mundo.
Além da 3G, Lemann também investe nos fundos Gera Venture Capital e Innova Capital. O Innova potencializa startups e já investiu na brasileira Movile – líder em desenvolvimento de plataformas de comércio e conteúdo móvel na América Latina – e na sorveteria Diletto.
Por sua vez, a Gera Venture é focada em educação. Além de investir em startups, deu origem à uma holding focada na construção de uma rede de escolas de alta qualidade.
Investimento em educação
Ao lado de Telles e Sicupira, Lemann é cofundador e membro do conselho de uma fundação sobre educação, que trabalha o potencial de jovens brasileiros. Além disso, é criador da Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo melhorar a qualidade da educação pública no Brasil. Garantindo assim o aprendizado dos alunos.
O empresário também é um dos idealizadores do Instituto Tênis, apoiado pela Fundação Lemann. O principal objetivo do instituto é desenvolver o tênis no Brasil e colocar atletas brasileiros no topo do ranking mundial.
Juntos, os três fizeram do Banco Garantia um ícone das finanças brasileiras, transformaram a Brahma em AmBev, InBev e Anheuser-Busch InBev, deram origem à GP Investimentos e impulsionaram as Lojas Americanas no varejo.
Sendo assim, os três constam da lista dos brasileiros mais ricos, com fortunas pessoais na casa dos bilhões. A trinca, como um todo, é entusiasta do empreendedorismo e está entre os maiores profissionais empreendedores.
E hoje?
Lemann está entre as figuras que mais inspiram e influenciam a carreira dos jovens da geração Z, que seriam as pessoas nascidas a partir da década de 1990. Além disso, foi classificado como a 19ª pessoa mais rica do mundo pela revista Forbes, com um patrimônio estimado de 38,7 bilhões de dólares em 2016.
Em 2017, Lemann continuou sendo o homem mais rico do Brasil e a 22ª pessoa mais rica do mundo, de acordo com o ranking da Forbes. Além disso, é o segundo homem mais rico da Suíça.
Podem passar os anos, mudar o foco dos investimentos e até o valor das aquisições, mas uma coisa Jorge Paulo Lemann sempre acreditou: quem faz uma empresa são as pessoas.
“Nós não criamos novos negócios. Criamos novas oportunidades para as pessoas crescerem. É difícil fazer alguma coisa sozinho. Juntando o time certo você anda mais rápido e vai mais longe.”
Enfim, gostou da nossa lista de profissionais empreendedores? Sabemos que nosso país é gigante e existem muitos outros. Então, se você sentiu falta de algum nome em especial, escreva aqui nos comentários!
Conta pra gente quem é que te inspira a nunca desistir e desejar estar entre os grandes profissionais empreendedores!
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