O metaverso está a um passo de tomar conta do mundo e, quem ainda não está no mundo digital, uma hora ou outra precisará se render para manter-se atualizado. No meio dessa era de telas, o número de profissionais do sexo feminino vem crescendo no mundo tech, ultrapassando barreiras e lutando contra preconceitos!
Acompanhe o artigo para entender melhor como esse ambiente predominantemente masculino está abrindo novas portas gradativamente e quebrando os estereótipos!
O início de tudo
Na história, o primeiro algoritmo desenvolvido foi feito por uma mulher chamada Ada Lovelace. Inúmeras linguagens de programação foram criadas pelo público feminino: Irmã Mary Kenneth Keller (BASIC), Grace Hopper (COBOL).
E elas não pararam por aí! O protocolo STP, por exemplo, também foi invenção de uma mulher – Radia Perlman. Já a tecnologia utilizada nos celulares e aparelhos Wi-Fi tem como referência o trabalho desenvolvido pela inventora e atriz Hedy Lamarr.
Como podemos ver, o público feminino tem grande importância na história da tecnologia! Mas, se elas estavam lá desde o início, por que esse segmento atualmente é associado majoritariamente aos homens?
A neutralização dos estereótipos
As escolas têm, em sua maioria, discursos que dividem o que é de menino e o que é de menina. É sabido que essa visão tem mudado com o passar dos anos, mas a geração que foi criada dentro dessas caixas divisórias, estão no mercado de trabalho e, por vezes, em decorrência disso, ainda se sentem deslocados e com suas vontades reprimidas desde a infância.
E antes de chegarmos a relação desse cenário com a tecnologia, é preciso ainda olhar para como dentro das próprias escolas saberes como matemática, computação e ciência são menos incentivados entre as meninas.
Uma pesquisa publicada pela Associação Americana de Pesquisas Educacionais mostrou que a partir da terceira série os professores consideraram a performance das alunas inferior a dos alunos, mesmo que elas tirem notas idênticas.
Esse problema estrutural gera então uma baixa expectativas em relação às garotas que vivem buscando se provar, desde cedo, podendo influenciar diretamente nas suas habilidades futuras e decisões de carreira.
Assim, em um cenário onde a dificuldade da disciplina é apenas um dos obstáculos e a menina precisa lidar com medo, ansiedade e uma exigência maior nessa área, muitas delas negligenciam uma sonhada carreira no mundo da tecnologia, por essa repreensão que vem de sua infância.
Contudo, apesar desse cenário desfavorável e complexo, a presença feminina na área da tecnologia tem se tornado uma crescente no cenário atual e isso faz parte de uma luta travada há anos.
A presença feminina na área da tecnologia
Apesar de representar uma grande parcela dos usuários das redes sociais, o público feminino está tomando lugar no que acontece por trás de toda a magia das telas.
De acordo com um levantamento realizado pela Catho, marketplace de tecnologia, entre janeiro e fevereiro de 2022 houve um aumento de 2,1% de mulheres em cargos de tecnologia em comparação com o mesmo mês no ano passado.
Contudo, mesmo que esse mercado tenha crescido entre as mulheres, ainda há muitas questões desagradáveis a lidar.
Mesmo se esforçando muito, mulheres lutam diariamente contra o machismo nesse mercado, que se faz presente desde a descrença de suas habilidades, até mesmo na desigualdade salarial.
Segundo a Pesquisa de Remuneração Total, realizada pela consultoria Mercer e divulgada pela Forbes, este mercado é o mais desigual entre mulheres e homens com relação aos rendimentos.
Claro que as mudanças são contínuas, anos atrás não era nem mesmo comum ver mulheres atuando nessa área. E esse crescimento tão expressivo que ocorreu nos últimos cinco anos apenas fortalece a ideia de que o cenário está mudando e tende a melhorar para as profissionais de tecnologia e, essa é a hora de amadurecer esse sonho e fazer parte dessa crescente!
Como promover essa inclusão feminina?
O primeiro passo para que as mulheres entrem nesse mercado é a sororidade. Um termo um pouco novo, mas que resume basicamente o que é necessário não apenas na área da tecnologia, mas em todas as áreas!
A sororidade é quando uma mulher apoia e aplaude a conquista da outra. Sem se diminuir, afinal, há espaço para todas! Apenas mulheres compreendem o quão difícil pode ser essa caminhada, por isso comemorar a conquista de uma mulher é como fortalecê-la e trazer à ela confiança para assumir aquele cargo.
Outra questão a ser trabalhada para promover essa inclusão diz respeito às empresas. É indispensável que elas se coloquem à disposição para ouvir o que as mulheres têm a dizer, assim como qualquer homem também é escutado.
E como fazer isso na tecnologia?
Tornando esse assunto um pouco mais segmentado. Sabe-se que a tecnologia é normalmente estimulada aos homens, com cursos de informática ou outras atividades promovidas, muitas vezes, pela própria escola, como mencionado.
Nesse caso, é possível investir em um mercado igualitário a partir do momento que, desde cedo na educação, exista um incentivo para mulheres que se interessam pelo tema.
A área de tecnologia é muito abrangente e existem diversas carreiras a seguir. E, sendo a escola um pilar para direcionar os alunos a sua graduação, ter esse apoio também em áreas tecnológicas será um diferencial!
Investindo na educação, estimulando sororidade e abrindo vagas para mulheres, será possível dar um passo a mais nessa caminhada!
A mudança está acontecendo e você pode fazer parte dessa mudança! Não deixe que seus interesses se percam ou que seus sonhos sejam frustrados pelo incentivo que lhe faltou anos atrás.
Na Unigran EAD a área de tecnologia é contemplada com diferentes cursos: Análise e Desenvolvimento de Sistema, Engenharia de Produção e Engenharia de Software.
Cada área tem sua especificidade e apresenta diferentes oportunidades de mercado. Para conhecer mais sobre a grade curricular, campo de atuação e formas de ingresso, acesse o nosso site!